terça-feira, 1 de setembro de 2009

Lista de Exercícios 01 (Blog)




IMPORTANTE: Façam os exercícios em uma folha separada para serem entreguem a mim, pois, irei corrigi-los.

Boa atividade!

Prof. Leandro Horta



01. A cada tema abaixo relacionado, junte três argumentos.

a) A necessidade da construção de creches.
b) O crescimento assustador da violência no mundo.
c) A vigência de preconceitos nas diferentes sociedades.
d) A contribuição, vez por outra, da TV na elevação do nível cultural dos telespectadores.
e) O século XX e o fim da ficção científica.

02. Acrescente dois argumentos que sustentem os tópicos frasais seguintes (varie os conectivos e não os repita).

a) A propaganda de cigarro deveria ser proibida.
b) As viagens espaciais são importantes para as sociedades.
c) O comportamento dos jovens de hoje é mais livre do que os das décadas passadas.
d) O analfabeto deve/não deve votar.
e) O esporte é necessário.
f) A razão é o limite do homem.
g) A vocação do brasileiro é/não é apenas samba e futebol.

03. Temas a serem argumentados por retrospectiva histórica:

a) Discussão da importância de algumas fontes de energia das quais o homem dispões e considera indispensáveis.

b) O grande avanço conseguido pelas mulheres na luta pela sua emancipação social.

04. Expresse seu ponto de vista sobre cada um dos tópicos abaixo, usando, obrigatoriamente, a primeira pessoa do singular para enfatizar ser esse o seu jeito de "ver" as coisas:

a) acerca do seu lazer preferido.
b) para um livro ser interessante.
c) um passeio interessante realmente agradável.

05. Considere o assunto: O LAZER

Agora, o tema: o lazer e o homem moderno.

a) interrogue o tema: proponha a questão da qual vai colher a opinião a defender;
b) formule a opinião / a tese que vai defender;
c) apresente o argumento básico para a sua tese;
d) apresente argumentos-auxiliares para a sua tese;
e) selecione um fato-exemplo do que está a propor;
f) conclua sua proposta.

Informativo

COMUNICADO

Queridos alunos peço que aguardem a postagem dos exercícios.

Estou encontrando dificuldades para tanto.

Ainda hoje postarei o exercício.

Abraço,

Prof. Leandro

Em primeiro lugar: desculpem-me!


Olá caríssimos alunos, estou postando essa mensagem para pedir desculpas pelo tempo que não atualizo o blog, pois, no iníico do ano letivo, prometi colocar aqui sempre um esquema das aulas dadas. Portanto, gostaria de deixar registrado o pedido de desculpas e do demais, têm muitos exercícios a serem feitos.

A partir de hoje, postarei, em ordem quizenal, exercícios para ajudarem na produção de texto.

Bons estudos à todos,

um grande abraço do

Prof. Leandro Horta

quinta-feira, 26 de março de 2009

Aula 01 - "Conceitos iniciais sobre texto"

Olá pessoal! Sugiro que imprimam esta aula e estudem sobre tudo o que foi falado na primeira aula de redação. Desculpem-me a demora! Peço aos que ja postaram comentários que divulguem o blog. Obrigado!


1. O que é texto?

O texto é “um conjunto de palavras, frases escritas” que objetiva a transmissão de uma mensagem, uma idéia ou até mesmo a presença de uma definição a respeito de uma temática, e também “é toda unidade lingüística e semântica de comunicação”. Vale lembrar que a unidade, referente às partes de um texto, é formada através da coesão e coerência textual.
A função do texto é estabelecer uma relação entre o autor e seu interlocutor. Todavia, podemos estabelecer uma metáfora através do verbo “tecer”, que por sua vez, no processo de formação de palavras, gerou a palavra texto, trazendo para nós a denotação de “costurar”, tecer, reunir idéias, a fim de construir o seu próprio sentido.

2. Tipologia textual.

Existem três tipos de textos mais conhecidos, os quais são denominados como narrativo, descritivo e dissertativo.

A narração tem a função de apresentar, contar uma história a partir de um contexto situacional através dos elementos que a constitui.
Os elementos narrativos são: enredo (história), narrador (observador, personagem), personagens (principal, antagonista), tempo (cronológico, psicológico) e o espaço (real, imaginário). Observe o exemplo:

TRAGÉDIA BRASILEIRA
"Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade,Conheceu Maria Elvira na Lapa, - prostituída, com sífilis, dermite nos dedos,uma aliança empenhada e o dentes em petição de miséria.Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagoumédico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.Misael não queria escandalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não feznada disso: mudou de casa.Viveram três anos assim.Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos,Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, RuaClapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato,Inválidos...Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e deinteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída emdecubito dorsal, vestida de organdi azul."

(Manuel Bandeira)

A descrição é um tipo de texto que “precisa de parâmetros quantitativos e qualificativos os quais buscam fornecer uma definição de alguma coisa”. Os detalhes podem ser atribuídos a um sujeito específico ou a um objeto observado. Por conseguinte, é muito comum, a narração e a descrição trabalharem juntas e o importante é saber os traços que diferem um sujeito ou um objeto de outros. Leia o exemplo a seguir:

A casa materna
"Há, desde a entrada, um sentimento de tempo na casa materna. As grades do portão têm uma velha ferrugem e trinco se oculta num lugar que só a mão filial conhece. O jardim pequeno parece mais verde e úmido que os demais, com suas plantas, tinhorões a samambaias que a mão filial, fiel a um gesto de infância, desfolha ao longo da haste.
É sempre quieta a casa materna, mesmo aos domingos, quando as mãos filiais se pousam sobre a mesa farta de almoço, repetindo uma antiga imagem. Há um tradicional silêncio em suas salas e um dorido repouso em suas poltronas. O assoalho encerado, sobre o qual ainda escorrega o fantasma da cachorrinha preta, guarda as mesmas manchas e o mesmo taco solto de outras primaveras. As coisas vivem como em prece, nos mesmos lugares onde as situaram as mãos maternas quando eram moças e lisas. Rostos irmãos se olham dos porta-retratos, a se amarem e compreenderem mudamente. O piano fechado, com uma longa tira de flanela sobre as teclas, repete ainda passadas valsas, de quando as mãos maternas careciam sonhar.
A casa materna é o espelho de outras, em pequenas coisas que o olhar filial admirava ao tempo que tudo era belo: o licoreiro magro, a bandeja triste, o absurdo bibelô. E tem um corredor à escuta de cujo teto à noite pende uma luz morta, com negras aberturas para quartos cheios de sombras. Na estante, junto à escada, há um tesouro da juventude com o dorso puído de tato e de tempo. Foi ali que o olhar filial primeiro viu a forma gráfica de algo que passaria a ser para ele a forma suprema de beleza: o verso.
Na escada há o degrau que estala e anuncia aos ouvidos maternos a presença dos passos filiais. Pois a casa materna se divide em dois mundos: o térreo, onde se processa a vida presente, e o de cima, onde vive a memória. Embaixo há sempre coisas fabulosas na geladeira e no armário da copa: roquefort amassado, ovos frescos, mangas espadas, untuosas compotas, bolos de chocolate, biscoito de araruta – pois não há lugar mais ´propício do que a casa materna para uma boa ceia noturna . E porque é uma casa velha, há sempre uma barata que aparece e é morta com uma repugnância que vem de longe. Em cima ficaram guardados antigos, os livros que lembram a infância, o pequeno oratório em frente ao qual ninguém, a não ser a figura materna, sabe por que queima, às vezes, uma vela votiva. E a cama onde a figura paterna repousava de sua agitação diurna. Hoje, vazia.
A imagem paterna persiste no interior da casa materna. Seu violão dorme encostado junto à vitrola. Seu corpo como se marca ainda na velha poltrona da sala e como se pode ouvir ainda o brando ronco de sua sesta dominical. Ausente para sempre da casa, a figura paterna parece mergulhá-la docemente na eternidade, enquanto as mãos maternas se faziam mais lentas e mãos filiais mais unidas em torno da grande mesa, onde já vibram também vozes infantis."


(Vinícius de Morais)

Auto-Retrato

"Eu sou um menino maior que muitos e menor que outros. Na cabeça tenho cabelo que mamãe manda cortar muito mais do que eu gosto e, na boca, muitos dentes, que doem. Estou sempre maior que a roupa, por mais que a roupa do mês passado fosse muito grande. Só gosto de comer o que a mãe não me quer dar e ela só gosta de me dar o que eu detesto. Em matéria de brincadeiras as que eu gosto mais são as perversas, mas essa minha irmãzinha grita muito."

(Millôr Fernandes)


O texto dissertativo é mais comum nas bancas dos vestibulares e será o primordial em nossos estudos no Pré-Vestibular Social (PvS). Este tipo de texto visa apresentar informações a respeito do tema ou o convencimento por parte de um emissor para um interlocutor, mesmo que o interlocutor não seja divulgado, como ocorre na maioria das vezes, como no texto abaixo:

Aquilo por que vivi

" Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso, instável, por sobre o profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.
Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi isso que – afinal – encontrei.
Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.
Amor e conhecimento, até ao ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a construir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria ser a vida humana. Anseio por avaliar o mal, mas não posso, e também sofro.
Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade. "

(Bertrand Russel, Autobiografia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967.)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Aguardem!!!!



Olá pessoal!

Estou escrevendo apenas para informá-los que o conteúdo da nossa primeira aula estará disponível aqui no bolg ainda esta semana. Aproveitando o ensejo gostaria de propor apresentações. Se apresente e diga seu e-mail e turma.

Divulguem!!

Bom final de dia para todos!

Leandro H.

quinta-feira, 19 de março de 2009